Classificação das cordas quanto à sua elasticidade - Dinâmicas - Estáticas - Estato-dinâmicas
Classificação das cordas quanto à sua elasticidade
A elasticidade da corda poderá influenciar na execução da atividade
de salvamento, de um modo geral e, principalmente, nas atividades em altura.
Cordas muito dinâmicas são prejudiciais para algumas atividades, porém, são
muito eficientes quando empregadas nas atividades de segurança. É importante
lembrar que as cordas dinâmicas não servem para trabalhos realizados sob tração
(como cabos de sustentação), mas como cabos guia, por apresentarem um melhor
desempenho.
Dinâmicas: são cordas com elasticidade superior a 5%, as quais se alongam
muito quando sob tensão, sendo, normalmente, utilizadas para as atividades de
escalada e de segurança, devido à sua característica de absorver choques em
caso de quedas (evitando prejuízos ao escalador). Elas apresentam o chamado
efeito “iôiô”, por causa de sua capacidade de alongar-se e encolher no caso de
uma queda; são cordas adequadas para os serviços de segurança nas atividades de
salvamento.
Essas cordas podem apresentar maior ou menor elasticidade, dependendo
da angulação de tramas da capa e da forma de sua “alma”.
Estáticas: são as cordas que normalmente possuem elasticidade inferior a 3%.
Absorvem pouco choque (impacto brusco) em caso de uma queda. Quando são
confeccionadas, especificamente, para as atividades em altura, possuem boa
resistência à abrasão e podem também ser utilizadas em espeleologia (exploração
em cavernas). São cordas usadas em atividades de salvamento devido à redução do
efeito “iôiô” e serem empregadas na armação de cabos de sustentação.
Cordas semi-estáticas ou estato-dinâmicas: são cordas com elasticidade entre 3% e 5%, sendo utilizadas nas
mesmas condições das cordas estáticas.
A classificação das cordas em estáticas e dinâmicas é internacionalmente
conhecida sendo que a elasticidade de uma corda é verificada com uma carga
padrão de 80 Kg, para cada 100 metros de corda.
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