Técnica de acesso à vítima por baixo (com corda extra) - Desenvolvimento e procedimentos e serem adotados -Figura 343: sistema com corda extra: (cabo de sustentação – punho blocante que sustenta a corda extra – estribo – punho blocante do socorrista – longe de segurança – cadeirinha do socorrista com o blocante croll (ventral) – cadeirinha da vítima com a peça oito blocada – cabo extra - peça oito do socorrista (observação: esta peça oito deve estar presa à cadeirinha do socorrista)
Com
o emprego de corda extra:
O
acesso à vítima é por baixo e a equipe de resgate fará uso dessa corda extra
para montar um sistema que auxilie a retirada da vítima.
O
importante nessa operação é que o profissional seja realmente conhecedor da
técnica e tenha uma excelente maneabilidade com os materiais. O primeiro passo
é, antes de se preparar para a ascensão, um membro da equipe deverá preparar a
corda para ser levada pelo socorrista que desencadeará a operação de resgate. É
importante que o bombeiro de ascensão já leve essa extremidade da corda, devidamente
equipada para fixação na corda onde está presa a vítima.
Desenvolvimento
e procedimentos a serem tomados:
O
primeiro passo é confeccionar o nó oito com alça ou duplo alçado; depois, clipe
um mosquetão nessa alça e, em seguida, clipe esse mosquetão no blocante
auxiliar que vai servir de ponto de ancoragem.
A
operação poderá ser concluída de duas formas (duas técnicas):
recuperando
o seu material ou deixando o material no ponto em que usou como ancoragem, mas
essas informações só poderão ser levantadas, mediante a sua aproximação da
vítima.
Desenvolvimento:
-
prepare o bombeiro para a ascensão;
-
prepare a corda que será levada pelo socorrista de ascensão;
-
clipe a corda extra na cadeirinha do socorrista de ascensão;
-
ascenda até a vítima;
-
transponha a vítima, observando que deverá, primeiramente, clipar o seu mini
longe na cadeirinha da vítima;
-
equipe a corda com o punho que vai servir de ponto de
ancoragem.
Observação:
quando a guarnição não tiver um segundo punho, poderá fazer uso de cordeletes
para o emprego de um nó autoblocante o ponto de ancoragem.
O
socorrista, dependendo da técnica a ser empregada, deve:
-
permanecer na corda que retém a vítima ou se for descer com a vítima, mudar
para a outra corda. Nessa situação, o socorrista irá descer com a vítima;
-
equipar a sua peça oito na corda que realizou a ancoragem;
-
sair do seu blocante croll (ventral) fazendo uso do estribo;
-
retirar o seu blocante, passando-o para a sua corda;
- no
seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;
- com
um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima para que fique em nível igual ao seu;
-
clipar na cadeirinha da vítima ao seu mini longe;
-
retirar a vítima de onde ela estiver presa;
-
descer a vítima para que ela fique completamente no mini longe;
-
retirar da corda o seu blocante;
-
desfazer a blocagem e descer com a vítima.
Observação:
quando o socorrista permanece na corda por onde subiu e descerá a
vítima, controlando-a do ponto em que se encontra por meio da peça oito fixa,
deverá:
- no
punho auxiliar ou nó blocante, clipar a peça oito;
-
inserir a corda, manter o nó alçado bem próximo da peça oito e bloqueá-lo;
- no
seu blocante de punho, passar o estribo e enganchá-lo na cadeirinha da vítima;
- com
um dos pés, pisar na alça desse estribo e elevar a vítima para que fique ao
alcance;
-
clipar o mosquetão da alça do nó na cadeirinha da vítima;
-
retirar o material que conteve a vítima (peça se for o caso);
-
desfazer a blocagem do oito fixo;
-
descer a vítima mantendo uma velocidade lenta e constante, até que ela chegue a
um local seguro;
-
após descer a vítima, recuperar o seu material;
-
preparar-se para descer, equipando-se na sua peça oito;
-
retirar seus blocantes do cabo;
-
descer na própria corda da vítima.
Observação:
na técnica do oito fixo, a vítima poderá ser controlada por cima ou
por baixo, o que determinará a escolha é o comprimento da corda empregada.
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