Toxicidade aos organismos aquáticos - Algas - Crustáceos - Moluscos - Peixe
Toxicidade aos organismos
aquáticos : a
toxicidade aquática estuda os efeitos tóxicos de agentes físicos e químicos
sobre os organismos representativos do ambiente aquático.
O meio aquático é considerado o
mais importante compartimento receptor, pois substâncias químicas lançadas no
ar ou no solo irão atingi-lo através das chuvas, lavagem do solo e
infiltrações.
O estudo dos efeitos de agentes
tóxicos sobre a vida aquática pode ser realizado através de ensaios biológicos
“in loco” ou em condições laboratoriais, sendo estes últimos mais utilizados
por permitirem um controle mais efetivo dos fatores ocasionais (exemplo:
temperatura, pH, duração de exposição, meio, concentração). Ao se avaliar a
toxicidade de agentes tóxicos ou misturas destes, frente a um reativo biológico
(geralmente se utiliza uma população homogênea, possuindo uma sensibilidade
definida) determinando-se a concentração responsável por um efeito tóxico
(efeito letal, sub-letal, crônico, imobilização ou modificação do comportamento,
entre outros). Estes podem ser realizados utilizando-se sistemas de fluxo
contínuo, semi-estáticos ou estáticos. Quanto ao meio, pode-se utilizar meio
aquático do tipo água continental (água dura – rica em bicarbonatos e sulfatos
dissolvidos; água mole – isenta de íons cálcio e magnésio), marinha ou salobra,
que podem ser provenientes de uma fonte natural ou preparadas adequadamente,
misturando-se os componentes necessários.
Com relação ao organismo-teste,
por razões técnicas e econômicas, é impossível testar todas as espécies que
fazem parte do ecossistema aquático. O critério mais amplamente aceito é o de
se escolher espécies representativas de diferentes níveis tróficos (posição na
cadeia alimentar).
Assim são relacionados os
organismos representativos de cada nível trófico como algas, microcrustáceos e
peixes.
Para avaliação dos efeitos tóxicos
das substâncias no meio aquático são utilizados, por exemplo:
No caso de organismos aquáticos, devido a grande variedade de espécies estudadas e a dificuldade de se obter testes de padronização, a indicação da toxicidade de substâncias é fornecida em faixas que variam de 1 a 1000 ppm.
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