quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Instalações de cordas fixas e fracionamentos - Ancoragem em dois pontos evita impactos em caso de falha - Colocações corretas e incorretas de ancoragem em dois pontos


Instalações de cordas fixas e fracionamentos

Para que seja fixada uma corda necessita-se de uma instalação segura, a princípio essa poderá ser feita de várias formas. Fazendo uma amarração em pontos juntos (ao menos dois) teremos como evitar que a amarração principal se situe mais alto que o secundário (ou este demasiado frouxo) para evitar que uma eventual falha provoque um forte impacto na segunda ancoragem como é demonstrado nas figuras 472, 473, 474, 475, 476, 477e 478.

As instalações com cordas fixas com certa distância necessitam de fracionamentos intermediários, por operacionalidade e por segurança, dessa forma, poderá ser utilizada por várias pessoas de uma só vez (ao mesmo tempo), poderão ser evitados os roçamentos da corda e aliviar as mudanças bruscas de direção. Nessas ancoragens intermediárias, podemos fazer uso de nós tais como: o nó
sete (ou romano), nó mariposa, nó oito ou nove, dependendo da situação.
Por onde passa esses fracionamentos, podem existir zonas Auto-porosas, ou evidências (saliências), que rocem e, dessa forma, possam afetar uma corda, como também as arestas ou superfícies similares. Nessas zonas, quando não podemos proteger a corda mediante algum tipo de lona, temos de tomar a precaução de unir a corda antes e depois do ponto que vai roçar mediante nós, fitas ou nós blocantes, assim, no caso de ruptura, teremos uma segurança adicional, diante desta solução torna-se complicado o uso da corda.
Nas instalações que recebem grandes cargas, teremos de ter certos cuidados quanto ao excesso de tensão que sofre a corda nos acondicionamentos (pontos de ancoragem e nós), ao descer uma parte da corda que passa dobrada sobre um mosquetão, anel ou outro elemento das instalações; essa tensão será maior quanto menor for o diâmetro do elemento que sobre ele se acomodar. É igual ao que vemos com a resistência das fitas e cordeletes. Em uso normal em escalada não se leva em conta que, normalmente, a corda não está sendo submetida a grandes tensões constantes, porém, em casos excepcionais, deverá intervir e aliviar essa parte da corda para danificá-la o mínimo possível e ter conhecimento do ângulo de acoplamento, colocando mais de um mosquetão ou realizando um nó de dupla alça que distribuirá a carga em duas seções da corda. A solução ideal seria colocar um gorne de polia em uma das alças do nó em forma de proteção, porém o normal é não levar esses elementos (materiais), e se os levar, poderá ser que necessitemos deles para uma outra prioridade.

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