Cordas - Exemplo de corda de salvamento - Generalidades - Cordas Auxiliares - Cordas simples - Cordas duplas - Especificações Técnicas (Cordeletes auxiliares, Cordas simples e Cordas duplas)
CORDAS
A relevância de elaborar um capítulo para tratar de corda está no fato
de que toda atividade de salvamento utiliza cordas e, por isso, os socorristas
devem conhecer bem as suas especificações e limitações para utilizá-las de
acordo com atividade a ser realizada.
Entenda-se por corda o conjunto de fibras torcidas ou trançadas, dentro
ou não de uma capa, que forma um feixe longitudinal e flexível (conceito
estabelecido pelo Centro de Treinamento Operacional do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal).
Generalidades
As cordas utilizadas nos serviços de salvamento são consideradas
pelos seus fabricantes e pela normatização internacional que as controlam como
cordas para atividades profissionais (industriais) ou como cordas de resgate.
Essas cordas têm bitolas superiores a 11 mm chegando até 13 mm e são
consideradas, basicamente, estáticas ou semi-estáticas, de acordo com a diferenciação
de elasticidade. No contexto geral, uma corda empregada no âmbito profissional
(nas atividades de bombeiro) só poderá ser vista de duas formas: estática ou
dinâmica, contudo, pela própria normatização, bem como em função do emprego de
cada uma delas e por serem apresentadas em diâmetros diferentes, são classificadas
como: cordas auxiliares (ou cordeletes), cordas duplas e cordas simples.
Cordas auxiliares: são cordeletes
com diâmetro inferior a 8 mm, que auxiliam nas progressões verticais, sendo
empregadas em outras cordas de bitolas superiores.
Cordas simples: são classificadas
como cordas simples as que possuem diâmetros entre 10,4 mm e 11 mm, devendo
ainda ser observado como elas estão sendo empregadas, pois, apesar de sua bitola,
estará trabalhando sozinha e o seu uso não traz prejuízos à atividade que está
sendo realizada, tanto na prática desportiva, quanto dentro de uma operação de
salvamento (resgate).
Cordas duplas: são as cordas
que, em razão da aplicação requerida, precisam ser empregadas duas cordas dentro da operação.
Os conceitos citados anteriormente estão relacionados com as atividades
técnico-profissionais. Apresentaremos a seguir outros conceitos que são
reconhecidos por normas específicas.
Especificações técnicas
Cordeletes auxiliares: cordeletes com
bitolas inferiores a 8 milímetros, chegando até uma dimensão mínima de emprego
(6 milímetros), porém, outras bitolas poderão ser encontradas, chegando até 3
milímetros. Esses cordeletes, quando empregados em conjunto com cordas de
bitolas diferentes, têm como finalidade auxiliar progressões verticais. Esses
cordeletes também são chamados de cabinhos, cabinhos para prusik, etc.
Cordas simples: são aquelas com bitolas entre 11 e 12,5 mm, empregadas dentro das
atividades profissionais (pelo bombeiro), sabendo-se, porém, que em muitas
atividades empregamos cordas de 12,5mm duplas ou dobradas, uma vez que elas
passam a trabalhar sob tensão e com cargas, sendo que a razão principal desse
uso é assegurar o melhor desempenho durante a realização das atividades, buscando
fornecer uma maior segurança e, principalmente, aumentar a resistência da corda
dentro do trabalho executado.
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